O Piauí está representado pelo gerente de Fiscalização da Semarh, Renato Nogueira, que levou para o debate os avanços do estado no uso de tecnologias de monitoramento e inteligência aplicada à proteção ambiental. “A presença do Piauí nesse espaço mostra que estamos no caminho certo. Temos conseguido reduzir o desmatamento ilegal com operações cada vez mais qualificadas, e participar de um simpósio internacional como este nos permite ampliar horizontes e trazer soluções inovadoras para o nosso território”, destacou.

Conforme Shandallye Araújo, treinador de brigadistas da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), a atuação tem sido intensa e desafiadora. Eles contam com apoio aéreo e terrestre, em uma das maiores operações integradas já realizadas este ano no estado.

A iniciativa busca atender famílias de baixa renda e protetores independentes que resgatam animais em situação de rua, ajudando a reduzir a superpopulação, prevenir doenças como câncer e infecções e promover maior bem-estar e longevidade para os pets. Desde seu retorno, há dois meses, o veículo e seus profissionais já realizaram mais de 200 castrações de cães e gatos.

O Dia Nacional de Defesa da Fauna, celebrado nesta segunda-feira (22), foi marcado no Piauí por uma ação simbólica e concreta de proteção à biodiversidade: a reintrodução de 26 animais silvestres em áreas de soltura cadastradas nos municípios de Caxingó e Buriti dos Lopes. Entre as espécies devolvidas à natureza, o destaque foi para um veado-catingueiro, animal considerado vulnerável e sob ameaça de extinção em várias regiões do Brasil.

Essa nova formação contou com quase 60 novos brigadistas, sendo 20% mulheres, ampliando a diversidade e fortalecendo ainda mais a atuação das equipes no campo, segundo Shandallye Araújo, coordenador dos treinamentos.

A programação começou cedo com uma blitz ambiental na Avenida Raul Lopes, onde foram distribuídas mudas de plantas frutíferas e ecobags para descarte de resíduos. Em seguida, os participantes se concentraram no Parque Potycabana, onde foi criado o Bosque do Caneleiro, espécie símbolo de Teresina.

São 56 espécies arbóreas nativas com potencial apícola, distribuídas em 18 famílias botânicas. Algumas delas carregam símbolos e histórias: o caneleiro, árvore que é marca de Teresina; o juazeiro, resistente guardião do semiárido; o babaçu, que sustenta milhares de famílias; e o cajueiro, tão presente na vida e na economia do Piauí. E quem nunca viu pelas ruas e avenidas os lindos Ipês.

Este é o quarto evento do ano. A ação em Algodões II se soma às operações já realizadas na Barragem do Genipapo — em duas ocasiões — e na Barragem Poços Marruá, totalizando um trabalho constante de monitoramento hídrico da Semarh para mitigar os impactos da seca.

O Cerrado cobre mais da metade do território do Piauí e está entre os biomas mais pressionados pela expansão da fronteira agrícola. É também a “caixa d’água” do país, berço de nascentes que alimentam rios essenciais para o Nordeste e para o Brasil. Preservá-lo, portanto, é preservar a própria vida.

O projeto integra o Plano Estadual de Conservação e Recuperação de Nascentes, que tem como meta diagnosticar, conservar e recuperar áreas degradadas ou em risco de degradação. A iniciativa é realizada em parceria com prefeituras e contará com apoio técnico especializado em recuperação ambiental.

Desde o seu retorno, em 27 de julho, o veículo já contabiliza 190 procedimentos, demonstrando a forte adesão da comunidade e a importância da iniciativa como política pública de cuidado com os animais.

O Piauí acaba de prorrogar por mais 30 dias a portaria que proíbe o uso do fogo em áreas rurais e florestais. A decisão vem embalada por um dado positivo: no primeiro mês da medida em vigor, que foi de 15 de agosto a 13 de setembro, o número de incêndios caiu 23,3% em relação ao mesmo período do ano passado.