Publicada em 09/10/2025, 13:41:27
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09/10/2025, 13:41:27
Semarh realiza vistoria na PI-112 após série de atropelamentos de animais silvestres e reforça fiscalização no trecho
A vistoria, realizada durante essa semana, teve como objetivo avaliar a extensão do problema e reunir dados para um relatório técnico. O documento servirá de base para medidas que conciliem a segurança dos motoristas com a preservação da fauna silvestre. O trabalho foi acompanhado pelo Grupo Vitório de Proteção Animal, de União, que alertou para o aumento dos atropelamentos no trecho.

O sol ainda nem havia rompido completamente o céu quando a equipe da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh), juntamente com o Grupo Vitorio e policiamento Militar Ambiental chegou à PI-112, estrada que liga Teresina a União. No acostamento, o rastro silencioso da tragédia se repetia: capivaras mortas e felinos silvestres, vítimas de atropelamento. A cena, infelizmente, tem sido comum — e agora é alvo de uma ação de fiscalização do Estado.
A vistoria, realizada durante essa semana, teve como objetivo avaliar a extensão do problema e reunir dados para um relatório técnico. O documento servirá de base para medidas que conciliem a segurança dos motoristas com a preservação da fauna silvestre. O trabalho foi acompanhado pelo Grupo Vitório de Proteção Animal, de União, que alertou para o aumento dos atropelamentos no trecho.
A vistoria, realizada durante essa semana, teve como objetivo avaliar a extensão do problema e reunir dados para um relatório técnico. O documento servirá de base para medidas que conciliem a segurança dos motoristas com a preservação da fauna silvestre. O trabalho foi acompanhado pelo Grupo Vitório de Proteção Animal, de União, que alertou para o aumento dos atropelamentos no trecho.

Semarh realiza vistoria na PI-112 após série de atropelamentos de animais silvestres e reforça fiscalização no trecho
As capivaras costumam se movimentar em grupos, geralmente à procura de água. No caminho, encontram o asfalto — e o perigo. “Estamos mapeando os pontos críticos e analisando o comportamento desses animais. A ideia é propor soluções que reduzam os atropelamentos, como sinalização específica, redutores de velocidade e campanhas de educação ambiental”, explica Jenniffer Sharon, bióloga e coordenadora da Gerência de Fauna e Proteção Animal da Semarh.
Na estrada, o movimento é intenso, especialmente nos horários de pico. Mas é durante a madrugada e o amanhecer que o risco aumenta. Com a pouca luminosidade, os motoristas têm dificuldade de perceber os bandos atravessando a pista.
Na estrada, o movimento é intenso, especialmente nos horários de pico. Mas é durante a madrugada e o amanhecer que o risco aumenta. Com a pouca luminosidade, os motoristas têm dificuldade de perceber os bandos atravessando a pista.

Semarh realiza vistoria na PI-112 após série de atropelamentos de animais silvestres e reforça fiscalização no trecho
O vice-presidente do Grupo Vitório, Cléverson Rodrigues, que também integra o Confauna, reforça a importância da fiscalização e da sensibilização dos condutores. “As capivaras são parte da nossa fauna e merecem respeito. Precisamos da colaboração de todos — Estado, sociedade e motoristas — para evitar que o asfalto continue sendo um cemitério desses animais”, disse.
Enquanto soluções estruturais, como passagens de fauna, cercas ou redutores não saem do papel, a Semarh promete intensificar as ações de fiscalização e monitoramento na PI-112. O alerta também vai para os motoristas: redobrar a atenção e reduzir a velocidade pode salvar vidas — humanas e animais.
Enquanto soluções estruturais, como passagens de fauna, cercas ou redutores não saem do papel, a Semarh promete intensificar as ações de fiscalização e monitoramento na PI-112. O alerta também vai para os motoristas: redobrar a atenção e reduzir a velocidade pode salvar vidas — humanas e animais.

Semarh realiza vistoria na PI-112 após série de atropelamentos de animais silvestres e reforça fiscalização no trecho
Em cada quilômetro da estrada, o recado da natureza é o mesmo: a pressa do homem não pode ser maior que o direito à vida dos que dividem o mesmo caminho.