Entre os animais soltos estavam aves, répteis e pequenos mamíferos, que haviam sido resgatados em operações de fiscalização, entregues voluntariamente pela população ou apreendidos em situação de risco. Todos passaram por um processo rigoroso de reabilitação, com avaliações médico-veterinárias, observações comportamentais e treinamentos de readaptação ao ambiente natural.

“Estivemos em uma área de soltura na região Norte do Piauí, onde 50 animais puderam voltar à sua vida livre. Esses animais chegaram ao CETAS com lesões por apreensão e entregas voluntárias. Os animais passaram por um processo de reabilitação e, nesse último fim de semana, passaram por exames que identificaram que estão aptos a voltar à natureza. Animais silvestres, vida livre. Semarh cumprindo com sua missão de proteção animal”, destacou Ruth Lima, diretora de Conservação e Biodiversidade (DCBio) da Semarh.

O secretário estadual de Meio Ambiente, Feliphe Araújo, reforçou o compromisso da gestão com a proteção da fauna piauiense. “A reintrodução desses animais é um marco importante na política ambiental do Estado. Estamos devolvendo à natureza algumas espécies que sofreram com ações humanas, mas que, graças ao trabalho técnico e dedicado da nossa equipe, agora têm uma nova chance. Continuaremos fortalecendo o CETAS e investindo em ações que promovam a conservação da nossa biodiversidade”, reforçou.

A ação foi cuidadosamente planejada para garantir a segurança dos animais e a sustentabilidade do ecossistema onde foram reintroduzidos. A gerente de conservação de fauna da Semarh, Danielle Melo, explicou os critérios utilizados. “Essa ação foi viabilizada pela equipe técnica da DCBio do Cetas e se constituiu em uma soltura planejada e é feita com base numa avaliação médico-veterinária, comportamental, exercício de treinamento com os animais para que eles possam ser reintroduzidos na natureza com segurança”, afirmou.

A Semarh segue atuando em campanhas educativas, ações de fiscalização e iniciativas de resgate e reabilitação, buscando equilibrar o desenvolvimento do estado com a preservação ambiental. A população também pode colaborar, denunciando o tráfico de animais e realizando entregas voluntárias aos órgãos competentes.