Publicada em 14/11/2025, 14:34:09
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14/11/2025, 14:34:09
Semarh promove fiscalização educativa sobre início da piracema
Na véspera do início da piracema, fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) promoveram uma campanha educativa com a associação de pescadores e comerciantes da região do Poti Velho, zona Norte de Teresina. A ação buscou orientar, esclarecer dúvidas e reforçar a importância do cumprimento das regras que passam a valer a partir deste sábado (15), quando começa o período de reprodução dos peixes e, com ele, a restrição da pesca em todo o Piauí.

O clima era de conversa franca. Nada de abordagem punitiva. A missão dos fiscais era levar informação a quem vive da pesca e ao comércio que depende do pescado. O recado central: proteger o ciclo natural dos rios e garantir que o peixe continue chegando à mesa das famílias no futuro. Em pleno início da tarde, na colônia de pescadores, os fiscais abriram mapas, distribuíram folhetos e explicaram ponto a ponto o que muda durante a piracema.
As dúvidas surgiam rápido: o que é permitido, o que é proibido, como funciona a fiscalização, o que vale para cada tipo de atividade. E tudo era respondido com paciência, mas também com firmeza. Renato Nogueira, gerente de Fiscalização da Semarh, fez questão de lembrar que o período é decisivo para a sobrevivência das espécies.
“A piracema é o período de reprodução dos peixes, quando eles sobem as correntezas para desovar. A defesa é justamente a proteção desse ciclo. De 15 de novembro até 16 de março de 2026, algumas atividades ficam totalmente restritas. Fica proibido qualquer tipo de pesca a menos de 1,5 metros de corredeiras, cachoeiras e paredes de barragens. A única exceção é a pesca de subsistência, até cinco quilos por pescador cadastrado, mais um exemplar”, disse.
As dúvidas surgiam rápido: o que é permitido, o que é proibido, como funciona a fiscalização, o que vale para cada tipo de atividade. E tudo era respondido com paciência, mas também com firmeza. Renato Nogueira, gerente de Fiscalização da Semarh, fez questão de lembrar que o período é decisivo para a sobrevivência das espécies.
“A piracema é o período de reprodução dos peixes, quando eles sobem as correntezas para desovar. A defesa é justamente a proteção desse ciclo. De 15 de novembro até 16 de março de 2026, algumas atividades ficam totalmente restritas. Fica proibido qualquer tipo de pesca a menos de 1,5 metros de corredeiras, cachoeiras e paredes de barragens. A única exceção é a pesca de subsistência, até cinco quilos por pescador cadastrado, mais um exemplar”, disse.

Semarh promove fiscalização educativa sobre início da piracema.
A mensagem também foi direcionada a bares, restaurantes, peixarias e distribuidores. Durante a piracema, todos são obrigados a declarar o estoque de pescado até o terceiro dia útil após o início das restrições. Quem não fizer, fica sujeito a autuação. Renato reforçou ainda que a Semarh fará uma operação integrada e permanente, cobrindo os principais recursos hídricos do estado.
“Vamos fiscalizar os principais rios, barragens, lagos e lagoas do Piauí: o Parnaíba, o Poti, o Longá, o Marataoan, a lagoa do Cajueiro em Joaquim Pires, a barragem de Boa Esperança, a lagoa do Bebedouro em Parnaíba, entre outras. Também vamos acompanhar o transporte e o comércio de pescado”, destacou.
A piracema é um período de esperança, para a natureza e para quem dela depende. O esforço dos fiscais, neste início, é de parceria e orientação. Depois, vem a cobrança. No Poti Velho, onde muita gente acorda antes do sol para tirar da água o sustento de casa, a mensagem foi clara: respeitar o ciclo da vida no rio é garantir o próprio futuro.
“Vamos fiscalizar os principais rios, barragens, lagos e lagoas do Piauí: o Parnaíba, o Poti, o Longá, o Marataoan, a lagoa do Cajueiro em Joaquim Pires, a barragem de Boa Esperança, a lagoa do Bebedouro em Parnaíba, entre outras. Também vamos acompanhar o transporte e o comércio de pescado”, destacou.
A piracema é um período de esperança, para a natureza e para quem dela depende. O esforço dos fiscais, neste início, é de parceria e orientação. Depois, vem a cobrança. No Poti Velho, onde muita gente acorda antes do sol para tirar da água o sustento de casa, a mensagem foi clara: respeitar o ciclo da vida no rio é garantir o próprio futuro.

Semarh promove fiscalização educativa sobre início da piracema.