A inspeção identificou a presença da salvinha (família Salviniaceae), planta aquática que se espalha rapidamente em ambientes ricos em nutrientes.

Segundo o biólogo Giovanni Carvalho, a concentração da planta em um ponto específico do açude pode ter sido intensificada pelos ventos fortes que atingiram a região. A equipe técnica suspeita de um processo de eutrofização — acúmulo de nutrientes como nitrogênio e fósforo — como causa do crescimento acelerado.

Os auditores coletaram amostras de água para análise em laboratório da Universidade Federal do Piauí (UFPI), com o objetivo de confirmar as hipóteses e orientar medidas de controle.“A análise vai nos permitir entender o grau de impacto e definir as estratégias mais eficazes para preservar a qualidade da água”, explicou Giovanni.

O diretor de Recursos Hídricos da Semarh, Felipe Gomes, reforçou o compromisso com a transparência: “Assim que o laudo for concluído, divulgaremos um relatório com as causas da proliferação e as ações que serão adotadas para proteger o açude.”