Publicada em 28/10/2025, 13:01:48
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28/10/2025, 13:01:48
Semarh acelera liberação de outorgas e garante acesso mais rápido à água
No sertão piauiense, onde cada gota vale mais que ouro, a água deixou de ser apenas esperança — está chegando mais rápido. A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) conseguiu reduzir de 45 para apenas cinco dias o prazo médio de emissão das outorgas que autorizam a perfuração de poços no estado.

O que antes demorava semanas, agora se resolve em menos de uma. É um salto de eficiência que, em tempos de seca severa — a pior dos últimos oito anos —, pode significar a diferença entre o gado resistir ou tombar, entre o solo rachar ou florescer.
Só neste ano, já foram emitidas mais de 1,2 mil outorgas, praticamente igualando o total de 1.375 registros de todo o ano passado. A aceleração é fruto de uma força-tarefa da Semarh, que vem modernizando processos, digitalizando pedidos e descentralizando análises.
Para o secretário Feliphe Araújo, o esforço é parte de uma estratégia maior para garantir segurança hídrica e justiça social. “A água é um direito básico. Reduzir o tempo de espera para a outorga é reduzir o sofrimento das famílias que dependem do poço para viver. Estamos desburocratizando, mas também fiscalizando, para que o uso da água seja responsável e sustentável”, disse.
Além da agilidade, a Semarh intensificou as ações de fiscalização, especialmente em áreas onde o rebaixamento dos lençóis freáticos ameaça comunidades e ecossistemas. Segundo o diretor de Recursos Hídricos, Felipe Gomes, a meta é equilibrar o acesso com a preservação.
“Estamos liberando as outorgas com rapidez, mas sem abrir mão do controle. Queremos garantir que cada poço perfurado respeite a capacidade do aquífero. O uso racional da água é um dever de todos”, destacou.
Com menos papelada e mais cuidado, o Piauí mostra que é possível unir tecnologia, gestão e empatia para enfrentar a estiagem. No semiárido, onde o sol castiga e a esperança insiste, a burocracia deixou de ser obstáculo — e passou a ser aliada da vida.
Só neste ano, já foram emitidas mais de 1,2 mil outorgas, praticamente igualando o total de 1.375 registros de todo o ano passado. A aceleração é fruto de uma força-tarefa da Semarh, que vem modernizando processos, digitalizando pedidos e descentralizando análises.
Para o secretário Feliphe Araújo, o esforço é parte de uma estratégia maior para garantir segurança hídrica e justiça social. “A água é um direito básico. Reduzir o tempo de espera para a outorga é reduzir o sofrimento das famílias que dependem do poço para viver. Estamos desburocratizando, mas também fiscalizando, para que o uso da água seja responsável e sustentável”, disse.
Além da agilidade, a Semarh intensificou as ações de fiscalização, especialmente em áreas onde o rebaixamento dos lençóis freáticos ameaça comunidades e ecossistemas. Segundo o diretor de Recursos Hídricos, Felipe Gomes, a meta é equilibrar o acesso com a preservação.
“Estamos liberando as outorgas com rapidez, mas sem abrir mão do controle. Queremos garantir que cada poço perfurado respeite a capacidade do aquífero. O uso racional da água é um dever de todos”, destacou.
Com menos papelada e mais cuidado, o Piauí mostra que é possível unir tecnologia, gestão e empatia para enfrentar a estiagem. No semiárido, onde o sol castiga e a esperança insiste, a burocracia deixou de ser obstáculo — e passou a ser aliada da vida.