Publicada em 11/11/2025, 17:55:55
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11/11/2025, 17:55:55
Semarh brilha na COP30 e mostra ao mundo matriz elétrica quase 100% renovável e protagonismo na agenda climática
Em Belém, na COP30, o Piauí subiu ao palco global da Conferência do Clima com algo que poucos estados, e poucos países, podem exibir com tanto orgulho: uma matriz elétrica quase totalmente renovável e uma estratégia consistente de transição energética. No painel “Plano de Ação Climática, REDD+ Jurisdicional e Transição Energética no Estado do Piauí”, realizado no Pavilhão Brasil, o estado nordestino apresentou resultados concretos e uma visão de futuro ancorada em ciência, inovação e governança ambiental.

O espaço escolhido para o debate, a Zona Azul, é o coração da conferência, o ponto de encontro de chefes de Estado, ministros, pesquisadores e investidores. Foi ali que o governador Rafael Fonteles e o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Feliphe Araújo, dividiram o palco com nomes de peso como Rodrigo Perpétuo, Secretário Executivo Adjunto do ICLEI na América do Sul; Divaldo Rezende, Secretário do meio Ambiente de Tocantins e Enric Arderiu, VP Global da Mercuria. O painel, coordenado pela Semarh, reforçou que o Piauí já não fala em promessa: vive a prática de uma economia limpa e inclusiva.
“Trabalhamos em três grandes frentes: o Plano de Ação Climática (PLAC), o programa de REDD+ jurisdicional e a política de transição energética. Esses eixos se complementam e nos colocam na vanguarda da descarbonização”, destacou o governador Rafael Fonteles, ao apresentar os avanços do estado e a estratégia para acessar o mercado de créditos de carbono.
“Trabalhamos em três grandes frentes: o Plano de Ação Climática (PLAC), o programa de REDD+ jurisdicional e a política de transição energética. Esses eixos se complementam e nos colocam na vanguarda da descarbonização”, destacou o governador Rafael Fonteles, ao apresentar os avanços do estado e a estratégia para acessar o mercado de créditos de carbono.

Governador Rafael Fonteles.
O PLAC simboliza o compromisso do Piauí com a transformação necessária para enfrentar a crise climática, promovendo um novo modelo de desenvolvimento alinhado ao Acordo de Paris e à Agenda 2030 da ONU. Mediando o painel, o secretário Feliphe Araújo resumiu com clareza o que move o estado. “O Piauí uniu ciência, governança e inovação para construir uma transição energética justa e inclusiva. Queremos inspirar o Brasil e dialogar de igual para igual com quem lidera essa agenda no planeta”, afirmou.
O Plano Estadual de Ação Climática consolidou-se como um marco de planejamento participativo, com mais de 300 contribuições e oficinas realizadas nos 12 territórios de desenvolvimento do estado. O documento reúne o inventário de emissões, análises de risco e diretrizes que apontam o caminho para a neutralidade de carbono.
Na transição energética, os resultados impressionam: 99,75% da matriz elétrica piauiense é composta por fontes renováveis, principalmente solar e eólica. O estado consolida-se como um dos principais laboratórios naturais de energia limpa do planeta e avança na estruturação de uma política de hidrogênio verde, nova fronteira da descarbonização.
O Plano Estadual de Ação Climática consolidou-se como um marco de planejamento participativo, com mais de 300 contribuições e oficinas realizadas nos 12 territórios de desenvolvimento do estado. O documento reúne o inventário de emissões, análises de risco e diretrizes que apontam o caminho para a neutralidade de carbono.
Na transição energética, os resultados impressionam: 99,75% da matriz elétrica piauiense é composta por fontes renováveis, principalmente solar e eólica. O estado consolida-se como um dos principais laboratórios naturais de energia limpa do planeta e avança na estruturação de uma política de hidrogênio verde, nova fronteira da descarbonização.

Secretário de Estado do Meio Ambiente e Reccurso Hídricos, Feliphe Araújo.
Mais que uma apresentação, o encontro em Belém foi uma declaração de princípios. O Piauí, esse sertão de sol e vento, mostrou ao mundo que a resiliência nordestina pode ser também sinônimo de potência. E que, no mapa da esperança climática, há um estado no coração do Nordeste que já aprendeu a transformar desafios em energia limpa, e futuro em realidade.

Painel da Semarh na COP 30.