Publicada em 23/10/2025, 15:38:23
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23/10/2025, 15:38:23
Recuperar para o futuro: estudantes de Gilbués vivenciam na prática a reconstrução ambiental do Cerrado piauiense
O Cerrado de Gilbués, um dos solos mais frágeis e castigados pela erosão no país, tem sido palco de uma transformação poderosa — e, desta vez, o futuro foi ali, de botas e cadernos nas mãos. Nesta semana, o Núcleo de Pesquisa e Recuperação de Áreas Degradadas (NUPERADE), em Gilbués, recebeu alunos do CETI Fausto Lustosa para um dia de campo dedicado à recuperação ambiental e ao aprendizado prático sobre sustentabilidade.

A visita reuniu estudantes dos cursos de Controle Ambiental e Desenvolvimento de Sistemas, acompanhados pela professora Evaneide, em uma imersão sobre o processo de restauração do solo e as novas tecnologias aplicadas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) em parceira com Fapepi (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí), UFPI (Universidade Federal do PIauí) e a empresa Afert Biofertilizantes.
O encontro foi conduzido por Gustavo Carvalho, assessor de Planejamento Estratégico e Projetos da Semarh, que apresentou o projeto piloto de recuperação das áreas degradadas do Piauí — uma iniciativa que une ciência, tecnologia e participação local.
“O que estamos fazendo em Gilbués é um laboratório vivo de soluções sustentáveis para o semiárido. Cada muda plantada, cada aplicação do gel de polissacarídeos e do biofertilizante é um passo para devolver a vida a esse solo, que já foi símbolo de degradação e hoje é exemplo de regeneração”, destacou Gustavo Carvalho.
A programação contou também com a participação da gestora ambiental Luzirany Soares, que ministrou uma palestra sobre PRAD – Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas. Em um diálogo aberto com os alunos, Luzirany falou sobre o papel da ciência e da educação na preservação dos recursos naturais.
“Quando o jovem entende que o solo é um organismo vivo, ele passa a enxergar a natureza não como um recurso, mas como um parceiro. O PRAD é mais que uma metodologia — é um compromisso com o amanhã”, explicou.
O encontro foi conduzido por Gustavo Carvalho, assessor de Planejamento Estratégico e Projetos da Semarh, que apresentou o projeto piloto de recuperação das áreas degradadas do Piauí — uma iniciativa que une ciência, tecnologia e participação local.
“O que estamos fazendo em Gilbués é um laboratório vivo de soluções sustentáveis para o semiárido. Cada muda plantada, cada aplicação do gel de polissacarídeos e do biofertilizante é um passo para devolver a vida a esse solo, que já foi símbolo de degradação e hoje é exemplo de regeneração”, destacou Gustavo Carvalho.
A programação contou também com a participação da gestora ambiental Luzirany Soares, que ministrou uma palestra sobre PRAD – Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas. Em um diálogo aberto com os alunos, Luzirany falou sobre o papel da ciência e da educação na preservação dos recursos naturais.
“Quando o jovem entende que o solo é um organismo vivo, ele passa a enxergar a natureza não como um recurso, mas como um parceiro. O PRAD é mais que uma metodologia — é um compromisso com o amanhã”, explicou.

Recuperar para o futuro: estudantes de Gilbués vivenciam na prática a reconstrução ambiental do Cerrado piauiense
Durante a visita, os alunos puderam conhecer de perto a história do NUPERADE, e observar as etapas do trabalho de campo: desde o preparo da terra até o plantio de espécies nativas, passando pela aplicação do gel de polissacarídeos, uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores do Piauí que ajuda a reter água e nutrientes no solo.
Mais do que uma aula prática, o encontro foi uma semente de conscientização. Em cada olhar curioso e em cada conversa sob o sol de Gilbués, brotava a certeza de que a educação ambiental é o primeiro passo para transformar a paisagem — e o destino — do Cerrado piauiense.
“Ver os alunos encantados com o processo, fazendo perguntas, participando... é um sinal de que estamos formando não só profissionais, mas cidadãos comprometidos com a sustentabilidade”, concluiu Jayne Mendes, colaboradora da Semarh no Nuperade em Gilbués.
No coração de um dos biomas mais importantes do planeta, o dia de campo do CETI Fausto Lustosa foi mais do que uma experiência acadêmica. Foi um reencontro com a terra, com a esperança e com a responsabilidade de cuidar do que nos sustenta.
Mais do que uma aula prática, o encontro foi uma semente de conscientização. Em cada olhar curioso e em cada conversa sob o sol de Gilbués, brotava a certeza de que a educação ambiental é o primeiro passo para transformar a paisagem — e o destino — do Cerrado piauiense.
“Ver os alunos encantados com o processo, fazendo perguntas, participando... é um sinal de que estamos formando não só profissionais, mas cidadãos comprometidos com a sustentabilidade”, concluiu Jayne Mendes, colaboradora da Semarh no Nuperade em Gilbués.
No coração de um dos biomas mais importantes do planeta, o dia de campo do CETI Fausto Lustosa foi mais do que uma experiência acadêmica. Foi um reencontro com a terra, com a esperança e com a responsabilidade de cuidar do que nos sustenta.