As espécies soltas nas águas – alevinos de curimatã e pós-larvas de surubim, mandi e piaus – são todas nativas e essenciais para o equilíbrio ecológico dos corpos hídricos. Além de restaurar a biodiversidade local, os peixamentos contribuem para fortalecer a pesca artesanal, que é o sustento de muitas famílias ribeirinhas e comunidades tradicionais.

O secretário de Meio Ambiente, Feliphe Araújo, destacou o papel da ação para o meio ambiente e para as populações que vivem em harmonia com os rios e lagoas. "Estamos promovendo vida nos nossos ecossistemas. O repovoamento de espécies nativas reforça o equilíbrio da natureza e garante segurança alimentar para quem depende da pesca. Cuidar das águas é também cuidar das pessoas que vivem dela”, afirmou.

O prefeito de Parnaguá, Miguel Omar, comemorou a chegada dos alevinos na maior lagoa natural do estado. "Parnaguá vive da terra e da água. Essa ação reforça nossa luta pela conservação ambiental e traz esperança para as famílias que vivem da pesca de forma tradicional, respeitando o tempo da natureza”, disse.

Já o prefeito de Curimatá, José Adelmo, destacou o impacto positivo da ação para o futuro. "É uma medida que valoriza a sustentabilidade. Preservar nossas lagoas é garantir que as próximas gerações também possam se beneficiar dessa riqueza natural. A parceria com a Semarh é fundamental para isso”, pontuou.

As ações de peixamento fazem parte de uma política continuada da Semarh, em parceria com prefeituras e comunidades locais. O objetivo é manter os ambientes aquáticos do Piauí saudáveis, produtivos e sustentáveis – tanto para a fauna quanto para os seres humanos que delas dependem.