Publicada em 17/11/2025, 17:08:10
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17/11/2025, 17:08:10
O Piauí instala a primeira de dez estações agrometeorológicas para aprimorar a compreensão do clima estadual
A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) inaugurou, neste final de semana, a primeira de dez estações agrometeorológicas que vão transformar a leitura do clima no estado. A instalação ocorreu no município de Arraial, distante 218 km ao sul de Teresina, uma das áreas que mais sentem os efeitos da seca. A iniciativa nasce em um contexto de urgência.

Pesquisas recentes mostram que zonas antes classificadas como subúmidas estão migrando para a categoria semiárida. No Piauí, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) já identificou redução da área subúmida e avanço da semiárida ao comparar os períodos 1960/1990 e 1990/2020. No Monitor de Secas, o cenário é ainda mais preocupante: a região sudeste acumula quatro meses consecutivos sob seca extrema.

O Piauí instala a primeira de dez estações agrometeorológicas para aprimorar a compreensão do clima estadual
“Estamos ampliando a nossa capacidade de entender o que está acontecendo com o clima no Piauí. Esses dados vão orientar políticas públicas mais eficientes e ajudar a proteger quem vive nas áreas mais vulneráveis”, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Feliphe Araújo.
Durante a instalação, Pedro Aderaldo, climatologista da Sala de Monitoramento Climático da Semarh, reforçou a importância do passo dado: “Estamos inaugurando um novo patamar de precisão no acompanhamento climático do estado”, disse o especialista, acrescentando que o sudeste do Piauí é uma área historicamente mais seca, com menores totais pluviométricos e terreno com presença de cristalino no alto curso do Rio Canindé, condição que limita a reserva de água em aquíferos.
Durante a instalação, Pedro Aderaldo, climatologista da Sala de Monitoramento Climático da Semarh, reforçou a importância do passo dado: “Estamos inaugurando um novo patamar de precisão no acompanhamento climático do estado”, disse o especialista, acrescentando que o sudeste do Piauí é uma área historicamente mais seca, com menores totais pluviométricos e terreno com presença de cristalino no alto curso do Rio Canindé, condição que limita a reserva de água em aquíferos.

O Piauí instala a primeira de dez estações agrometeorológicas para aprimorar a compreensão do clima estadual
Durante a instalação, Pedro Aderaldo, climatologista da Sala de Monitoramento Climático da Semarh, reforçou a importância do passo dado: “Estamos inaugurando um novo patamar de precisão no acompanhamento climático do estado”, disse o especialista, acrescentando que o sudeste do Piauí é uma área historicamente mais seca, com menores totais pluviométricos e terreno com presença de cristalino no alto curso do Rio Canindé, condição que limita a reserva de água em aquíferos.
Justamente por isso, as dez primeiras estações foram estrategicamente distribuídas em municípios dessa bacia, incluindo Arraial, Picos, Pio IX, Vera Mendes, Paes Landim, Canto do Buriti, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, Lagoa do Barro do Piauí e Betânia do Piauí.
As novas estações vão muito além da medição de chuva. Elas registram radiação, temperatura, vento, pressão atmosférica, umidade e temperatura do solo, um conjunto de dados essencial para compreender a velocidade das mudanças climáticas e planejar a convivência com a seca. Com essa rede inicial, e com a expansão prevista para outras regiões do estado, o Piauí começa a preencher lacunas históricas de informação e a construir políticas públicas mais sólidas, baseadas em ciência e monitoramento contínuo.
Justamente por isso, as dez primeiras estações foram estrategicamente distribuídas em municípios dessa bacia, incluindo Arraial, Picos, Pio IX, Vera Mendes, Paes Landim, Canto do Buriti, São João do Piauí, São Raimundo Nonato, Lagoa do Barro do Piauí e Betânia do Piauí.
As novas estações vão muito além da medição de chuva. Elas registram radiação, temperatura, vento, pressão atmosférica, umidade e temperatura do solo, um conjunto de dados essencial para compreender a velocidade das mudanças climáticas e planejar a convivência com a seca. Com essa rede inicial, e com a expansão prevista para outras regiões do estado, o Piauí começa a preencher lacunas históricas de informação e a construir políticas públicas mais sólidas, baseadas em ciência e monitoramento contínuo.

O Piauí instala a primeira de dez estações agrometeorológicas para aprimorar a compreensão do clima estadual