Publicada em 22/12/2025, 15:34:47
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22/12/2025, 15:34:47
Mulheres brigadistas transformam coragem em política pública de proteção ambiental
Assim como os 300 guerreiros de Esparta entraram para a história pela coragem, disciplina e senso de missão coletiva, o Piauí está encerrando o ano com seus próprios símbolos de resistência e compromisso com a vida. Em 2025 termina com exatos 2.133 brigadistas formados em 143 municípios, consolidando uma das maiores e mais estruturadas políticas de prevenção e combate a incêndios florestais do país. Desse total, 300 são mulheres, um número expressivo que reforça que ser brigadista não é uma questão de gênero, mas de escolha, preparo e propósito.

A presença feminina nas brigadas piauienses cresce de forma consistente e estratégica. Mulheres que, assim como os guerreiros de Esparta, ocupam a linha de frente, enfrentam o fogo, o calor extremo, longas distâncias e riscos reais para proteger vidas, territórios e o meio ambiente. É o caso de Maria Aline, secretária municipal de Meio Ambiente de Cabeceiras do Piauí, formada em Geografia e brigadista por convicção. Em seu relato, ela traduz o espírito que move essas mulheres.
“Assim como tantas outras mulheres piauienses, escolhi caminhar onde poucos têm coragem, enfrentar o fogo, o calor, as distâncias e os riscos, com os pés firmes e o coração convicto”, enfatizou Maria Alice, que comanda uma brigada com 13 componentes, sendo que seis são do sexo feminino. “Ser brigadista vale a pena, porque além de lutar contra o fogo, lutamos por um futuro mais seguro e equilibrado para todos”, acrescentou.
Nas capacitações promovidas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, a Semarh, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, cada vez mais mulheres ingressam nas brigadas. Além do preparo técnico e da coragem, muitas trazem uma visão ampla e estratégica do combate, considerando não só o fogo, mas todo o ambiente ao redor, os riscos, a logística e a melhor forma de proteger vidas e a natureza.
“Assim como tantas outras mulheres piauienses, escolhi caminhar onde poucos têm coragem, enfrentar o fogo, o calor, as distâncias e os riscos, com os pés firmes e o coração convicto”, enfatizou Maria Alice, que comanda uma brigada com 13 componentes, sendo que seis são do sexo feminino. “Ser brigadista vale a pena, porque além de lutar contra o fogo, lutamos por um futuro mais seguro e equilibrado para todos”, acrescentou.
Nas capacitações promovidas pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, a Semarh, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do Piauí, cada vez mais mulheres ingressam nas brigadas. Além do preparo técnico e da coragem, muitas trazem uma visão ampla e estratégica do combate, considerando não só o fogo, mas todo o ambiente ao redor, os riscos, a logística e a melhor forma de proteger vidas e a natureza.

Mulheres brigadistas transformam coragem em política pública de proteção ambiental
Outro exemplo desse protagonismo é o da bombeira militar Larissa Pereira Nogueira, que recebeu, na semana passada, o certificado de brigadista municipal em Água Branca, no sul do Estado, junto com outros 140 formandos. Para ela, a formação representa mais do que um título: é um compromisso direto com a proteção ambiental e com a população. "Estou bastante feliz por mais essa formação. Foram três dias intensos de muito aprendizado", disse, agradecendo ao Corpo de Bombeiros e Polícia Militar pela parceria na formação.
A mais recente capacitação ocorreu nesta segunda-feira, com a entrega de 190 certificados para 14 brigadas na região de São Raimundo Nonato, ampliando ainda mais a cobertura territorial e a capacidade de resposta do estado. Com isso, só os números de 2025 confirmam a dimensão desse avanço. Foram 1.333 brigadistas capacitados esse ano, em 102 cidades, um volume superior à soma dos três últimos anos juntos. Do total formado esse ano, 1.114 são homens e 219 mulheres, reforçando a ampliação do acesso, da diversidade e da qualificação técnica das brigadas.
Para o secretário da Semarh, Feliphe Araújo, os resultados refletem a consolidação de uma política pública planejada e contínua. “O Piauí construiu, ao longo dos últimos anos, uma política sólida de prevenção e combate aos incêndios florestais. Os números de 2025 mostram que essa estratégia está consolidada, com presença em praticamente todas as regiões do estado e com a participação crescente das mulheres. Investir em capacitação é investir em vidas, em proteção ambiental e em desenvolvimento sustentável”, pontuou.
A mais recente capacitação ocorreu nesta segunda-feira, com a entrega de 190 certificados para 14 brigadas na região de São Raimundo Nonato, ampliando ainda mais a cobertura territorial e a capacidade de resposta do estado. Com isso, só os números de 2025 confirmam a dimensão desse avanço. Foram 1.333 brigadistas capacitados esse ano, em 102 cidades, um volume superior à soma dos três últimos anos juntos. Do total formado esse ano, 1.114 são homens e 219 mulheres, reforçando a ampliação do acesso, da diversidade e da qualificação técnica das brigadas.
Para o secretário da Semarh, Feliphe Araújo, os resultados refletem a consolidação de uma política pública planejada e contínua. “O Piauí construiu, ao longo dos últimos anos, uma política sólida de prevenção e combate aos incêndios florestais. Os números de 2025 mostram que essa estratégia está consolidada, com presença em praticamente todas as regiões do estado e com a participação crescente das mulheres. Investir em capacitação é investir em vidas, em proteção ambiental e em desenvolvimento sustentável”, pontuou.

Para o secretário da Semarh, Feliphe Araújo, os resultados refletem a consolidação de uma política pública planejada e contínua.
Assim como os 300 de Esparta simbolizavam disciplina, estratégia e defesa do território, as 300 brigadistas mulheres do Piauí representam hoje um novo paradigma: o da coragem aliada ao conhecimento técnico, à gestão pública e ao compromisso com o futuro. Um exército moderno, preparado e diverso, que não luta por conquistas, mas pela preservação da vida e do meio ambiente.

Mulheres brigadistas transformam coragem em política pública de proteção ambiental