Publicada em 29/07/2025, 14:07:11
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29/07/2025, 14:07:11
BRÓ-BRÓ chega mais cedo no Piauí: temperaturas elevadas e baixa umidade preocupam
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), por meio da Sala de Monitoramento e Previsão de Eventos Climáticos Extremos (Sampece), alerta para o adiantamento das características típicas do BRÓ-BRÓ no estado do Piauí. Tradicionalmente associado aos meses de setembro, outubro e novembro, os mais quentes do ano, o fenômeno parece ter dado sinais antecipados já nos meses de junho e julho.
Segundo análise da climatologista da Semarh, Sara Cardoso, a antecipação está diretamente ligada a uma combinação de fatores atmosféricos e geográficos, como o aquecimento global, a ausência de umidade no território e a irregularidade da última estação chuvosa.
“Tivemos uma estação de chuvas muito irregular, tanto espacial quanto temporalmente. Isso provocou o ressecamento do solo e da vegetação, reduzindo ainda mais a umidade disponível na atmosfera”, explica Sara.
Outro fator decisivo é a temperatura da superfície dos oceanos, que vem impedindo a entrada de umidade no território piauiense desde o início do ano. Como resultado, o solo e a vegetação ressecados contribuem ainda mais para o ar seco, potencializando o calor.
Além disso, dados recentes do mês de julho mostram que várias cidades do estado têm registrado temperaturas acima da média, com máximas próximas dos 38 °C e umidade relativa do ar inferior a 15%, índices considerados típicos de clima desértico. Em contrapartida, nas primeiras horas do dia, algumas regiões do interior registram mínimas abaixo dos 15 °C, o que evidencia uma grande amplitude térmica, característica comum nesse período de transição climática.
Essas condições de temperaturas elevadas e baixos índices de umidade devem persistir na maior parte do território piauiense até a segunda quinzena de outubro, quando há previsão da entrada de massas de ar carregadas de umidade, que devem provocar os primeiros episódios de chuva, principalmente no sul do estado.
A Semarh segue monitorando os dados meteorológicos em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e reforça a importância de manter cuidados com a hidratação, atenção à saúde e prevenção de queimadas, especialmente durante os próximos meses, marcados pelo calor intenso e clima seco.
“Tivemos uma estação de chuvas muito irregular, tanto espacial quanto temporalmente. Isso provocou o ressecamento do solo e da vegetação, reduzindo ainda mais a umidade disponível na atmosfera”, explica Sara.
Outro fator decisivo é a temperatura da superfície dos oceanos, que vem impedindo a entrada de umidade no território piauiense desde o início do ano. Como resultado, o solo e a vegetação ressecados contribuem ainda mais para o ar seco, potencializando o calor.
Além disso, dados recentes do mês de julho mostram que várias cidades do estado têm registrado temperaturas acima da média, com máximas próximas dos 38 °C e umidade relativa do ar inferior a 15%, índices considerados típicos de clima desértico. Em contrapartida, nas primeiras horas do dia, algumas regiões do interior registram mínimas abaixo dos 15 °C, o que evidencia uma grande amplitude térmica, característica comum nesse período de transição climática.
Essas condições de temperaturas elevadas e baixos índices de umidade devem persistir na maior parte do território piauiense até a segunda quinzena de outubro, quando há previsão da entrada de massas de ar carregadas de umidade, que devem provocar os primeiros episódios de chuva, principalmente no sul do estado.
A Semarh segue monitorando os dados meteorológicos em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e reforça a importância de manter cuidados com a hidratação, atenção à saúde e prevenção de queimadas, especialmente durante os próximos meses, marcados pelo calor intenso e clima seco.