A ação teve como objetivo cumprir cinco mandados de prisão contra suspeitos de realizar procedimentos cirúrgicos ilegais em animais, principalmente castrações, dentro de suas próprias residências, sem qualquer registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).

De acordo com as investigações, os procedimentos eram feitos de forma cruel, em condições sanitárias precárias e sem o uso adequado de anestesia.

Durante a operação, os auditores da Semarh atuaram verificando a situação ambiental dos locais denunciados, além das condições em que os animais eram mantidos.

"Enquanto a Polícia investiga os crimes cometidos pelas pessoas, nós avaliamos o ambiente e as condições a que os animais estavam submetidos. Foi possível constatar práticas extremamente cruéis, como cirurgias sem anestesia, em locais insalubres e sem qualquer controle sanitário", explicou a auditora fiscal ambiental Danielle Melo.

O secretário da Semarh, Feliphe Araújo, destacou a importância da atuação integrada entre os órgãos de fiscalização. "Esse tipo de prática, além de ilegal, representa um grave atentado ao bem-estar animal e ao meio ambiente. A Semarh vai continuar apoiando esse tipo de ação, garantindo que maus-tratos não sejam tolerados no nosso estado", afirmou.

Além das prisões, os envolvidos podem responder também por infrações ambientais, com aplicação de multas, interdição dos locais e apreensão dos animais encontrados.