Desses 100%, 1,6% apresenta seca fraca (S0), 53,7% seca moderada (S1) e 44,7% seca grave (S2). Em comparação com o mês de maio, houve uma redução drástica nas áreas com seca fraca, que passaram de 27,7% para apenas 1,6%, que agora atinge somente 10 municípios. No entanto, esse dado não representa uma melhora: as áreas que antes estavam em seca fraca evoluíram para a condição de seca moderada, que passou a atingir 116 municípios em junho.

A situação da seca grave (S2) permaneceu estável, afetando 134 municípios piauienses. Quando comparado ao mesmo período de 2024, o cenário é ainda mais preocupante: em junho do ano passado, a maioria dos municípios (92) estava em condição de seca fraca, enquanto apenas 16 enfrentavam seca moderada. Isso evidencia uma intensificação significativa do fenômeno da seca neste ano.

Com o fim da quadra chuvosa, a expectativa é de que os indicativos se agravem ainda mais nos próximos meses. A Semarh segue monitorando a situação de perto e articula medidas junto ao governo estadual.

“Estamos em constante alerta e mobilizados para minimizar os efeitos da seca sobre a população piauiense. O enfrentamento da crise hídrica exige ações coordenadas e antecipadas, e é isso que estamos fazendo com a união entre as secretarias e os municípios”, destacou o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Feliphe Araújo.

A Semarh faz o acompanhamento contínuo do Monitor de Secas e seguirá atualizando a população com transparência sobre os impactos e medidas adotadas no combate aos efeitos da estiagem.